“O consenso magisterial, assistido pela Tradição, sugere aos fiéis um sistema monástico intitulado de Lectio Divina, ou seja, a leitura orante das Sagradas Escrituras. O método da Lectio Divina é simples e objetivo.
Consiste em quatro passos ou degraus acompanhados de quatro interrogações:
1º - Lectio (leitura): do texto propriamente dito: o que diz o texto em si?;
2º- Meditatio (meditação): do texto lido: o que diz o texto para mim/nós?;
3º- Oratio (oração): o que dizemos ao Senhor a partir do texto meditado? Nossa resposta;
4º- Contemplatio-actio (contemplação, silêncio e ação): Qual o sabor/sabedoria deste texto para ser aplicado como propósito de caridade? É silêncio e serviço”, explicou Padre Alexandre.
Páscoa e Tempo Pascal
Para muitos a páscoa não passa de mais uma data comemorativa. A ocasião para dar, ganhar e comer chocolate. Mais uma oportunidade para comer, beber, festejar. Na verdade, a páscoa é, verdadeiramente uma festa. A maior de todas as festas. A maior de todas as celebraçõees da Igreja. Afinal, celebramos a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo e, como nos diz São Paulo: “Se Cristo não ressuscitou, vã seria nossa fé”.
A própria existência da Igreja e toda sua fé baseia-se neste ponto principal; Cristo ressuscitou! Esta verdade fundamental diferencia o cristianismo de qualquer outra religião e nos dá a garantia de estarmos na verdade. Aquele em quem acreditamos não é meramente um homem que, como todos os demais, foi vencido pela morte. Não temos os restos mortais de nosso fundador para venerar. Veneramos apenas o túmulo vazio. Túmulo que não foi capaz de reter em seu seio Aquele que, sendo verdadeiramente Deus, tornou-se também verdadeiramente homem e, sepultado após a morte na cruz, verdadeiramente ressuscitou, aleluia!
Aí está o verdadeiro sentido da celebração pascal, de toda a alegria e júbilo deste tempo. Cristo Nosso Senhor morreu, mas ressuscitou com grande poder e glória. Isto prova definitivamente a sua divindade, autentica toda sua pregação e nos dá a garantia de estarmos na fé verdadeira.
A ressurreição do Senhor Jesus é de tal modo importante que a Igreja estende sua celebração por 7 semanas. Iniciando com a solene Vigília Pascal, a celebração de Cristo ressuscitado vai até a festa de Petencostes. Uma semana de semanas, 49 dias e no qüinquagésimo é Petencostes.
A Páscoa, portanto, celebra a passagem da morte para a vida, de Nosso Senhor Jesus Cristo. É o tempo oportuno também para a nossa ressurreição espiritual. Tempo de passarmos da morte do pecado para a vida da Graça. É hora de superarmos vícios, de deixarmos os pecados de orgulho, vaidade, avareza, castidade. É o momento certo para de assumirmos um compromisso de buscar uma vida nova para o nosso próprio bem, para o bem dos nossos irmãos e para a glória de Deus. Cristo ressuscitado está nos convidando para esta passagem e só com Ele conseguiremos passar. Que a Santíssima Virgem Maria, Mãe do Ressuscitado e nossa Mãe, interceda por cada um de nós para que seja concretizada também a nossa ressurreição espiritual e cheguemos todos à glória de Deus, para que, com a Santíssima Virgem e todos os anjos e santos, louvemos e adoremos ao bom Deus para sempre. Amém.
O NAMORO SANTO
Ou seja, há um modo de se comportar que é reservado aos casados, e ao qual os noivos e namorados não tem direito.
Evidentemente, o que a sociedade acha normal entre namorados, ultrapassa muito a medida do que pode ocorrer entre parentes e amigos próximos e significa, de fato, amasiamento ou quase isso. E esse é um dos motivos da enorme crise que há na sociedade, com o terrível enfraquecimento da família.
Deve namorar quem está pronto para casar, ou seja, tem a perspectiva de se casar em um futuro bastante próximo. Isso porque a Igreja não recomenda namoros longos, pois eles levam a excessiva intimidade entre as pessoas.
Portanto, o namoro santo deve representar uma união de almas muito mais do que união de corpos. Um processo de conhecimento mútuo que só poderá acontecer através do diálogo, da oração conjunta e do acompanhamento de um diretor espiritual.