Pela vida

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Pela vida


VOTO PELA VIDA


A todos os brasileiros:
 
Votopelavida.com é uma iniciativa internacional que visa monitorar as eleições em toda a América Latina, denunciando os candidatos e os partidos que ocultam seu envolvimento com a promoção da Cultura da Morte e apontando os candidatos que têm se empenhado efetivamente em defender o reconhecimento do direito à vida em todas as suas etapas.
 
A iniciativa pretende denunciar também o modo pelo qual o aborto e a Cultura da Morte estão sendo silenciosamente introduzidos nos países ibero-americanos.
 
Existem grandes interesses internacionais que promovem a Cultura da Morte na América Latina. No Brasil, o Partido dos Trabalhadores é, no momento, o principal aliado destes interesses. Este partido assumiu, como programa oficial de governo, tornando-o obrigatório para todos os seus membros, a total descriminalização do aborto no país, ao mesmo tempo em que, com espantoso cinismo, não obstante toda a ampla documentação em contrário, nega publicamente este fato aos seus eleitores. Não se tratam apenas de programas futuros. Jamais alguma instituição colaborou tanto para a implantação do aborto no Brasil como o tem feito o PT em seus últimos oito anos de governo. O atual governo reconheceu diante da ONU o aborto como um direito humano; forçou a aprovação de um projeto de lei no Congresso que legalizaria o aborto durante todos os nove meses da gravidez, ao mesmo tempo em que prometia que jamais o faria; ampliou a rede de serviços de abortos ditos “legais” para promover, sem sucesso, a ampliação da aprovação da opinião pública à prática do aborto; apoiou a difusão de cursos de treinamento em práticas de aborto para a classe médica em todo o território nacional; boicotou o tanto quanto pôde a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que investigaria quais seriam os interesses internacionais que promovem estas práticas no Brasil. O partido do governo, além disso, puniu, condenando por unanimidade de 38 juízes, os deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, acusando-os de violações graves  contra a Ética Partidária, por terem militado contra a descriminalização do aborto, ao mesmo tempo em que passou a negar que tal julgamento tivesse ocorrido; entre membros mais ativos do partido, a candidata ao Senado pelo Estado de São Paulo, Marta Suplicy, foi colaboradora de uma das principais instituições internacionais que, desde o início dos anos 90, coordenaram a criação de uma rede de ONGs com o objetivo de infiltrar-se na máquina governamental para facilitar a introdução da Cultura da Morte no Brasil e preparar o cenário político para possibilitar a atual programa do governo em matéria de direitos sexuais e reprodutivos..   
 
Toda a documentação que comprova estes e muitos outros fatos está disponível na internet no site
www.votopelavida.com
 
Recentemente bispos católicos e pastores evangélicos têm-se unido no Brasil para denunciar, com crescente sucesso, estas mesmas informações junto ao eleitorado.
 
Os bispos católicos do Regional Sul 1 da CNBB, que representa as 47 dioceses do Estado de São Paulo, publicaram um documento intitulado Apelo a todos os Brasileiros e Brasileiras, que está sendo distribuído em todo o Brasil, por meio de incontáveis voluntários, e está sendo crescentemente reproduzido e divulgado por muitos milhares de sites na rede mundial de computadores.
 
Pastores evangélicos, denunciando estes mesmos fatos, estão divulgando, através da Internet, vídeos que atingiram, em pouquíssimos dias, audiências de milhões de acessos. 
 
Neste domingo, dia 3 de outubro, o Brasil terá uma oportunidade para defender a vida em todas as suas etapas ou optar pela institucionalização da Cultura da Morte em sua nação. Para que isto ocorra de modo consciente, entretanto, é necessário que antes denunciemos o imenso teatro, montado pelos meios de comunicação, que foi estabelecido para ocultar estes fatos do povo brasileiro.
 
Sua colaboração para a construção de uma Cultura da Vida neste continente é indispensável.
 
Pedimos seu envolvimento ativo no sentido de divulgar, com pleno conhecimento de causa, as informações contidas em votopelavida.com na sua maior extensão possível.
 
Visite o site, examine o material, verifique sua veracidade, entenda o que está acontecendo. Reenvie esta mensagem à sua lista de contatos, coloque um link para
www.votopelavida.com em seu blog e em seu site, denuncie a seus amigos o que está ocorrendo no Brasil.
 
A promoção da vida depende de pessoas como você, no lugar onde você está, neste exato momento. Não há ninguém, nestas mesmas circunstâncias, que possa substituí-lo. Você é simplesmente indispensável. Da capacidade ou não de reconhecer este fato fundamental depende toda a vitalidade e o sucesso da democracia.
 
Atenciosamente,
 
http://www.votopelavida.com 



Dê seu grito em defesa da vida. Acesse o site da Câmara dos deputados e fale  que você é a favor da vida e contrário ao aborto. Sobretudo contrário às leis que querem fazer com que o aborto seja pago com dinheiro público e realizado pelo SUS. Você não pode deixar de participar. Muitas vidas podem depender deste simples clik e de algumas poucas palavras. Envie sua mensagem Pró-Vida para os deputados, CLIQUE AQUI . Envie também para os Senadores CLICANDO AQUI. 





 


Nota em defesa da vida

Nos, Bispos da Igreja Católica, Coordenadores e Coordenadoras de Pastoral, reunidos na sede da CNBB do Regional NE 2, na Cidade do Recife, tomamos conhecimento do caso de uma menina de nove anos da cidade de Alagoinha-PE, grávida de gêmeos, resultado do estupro praticado pelo padrasto e da interrupção da gravidez. Diante do fato e da sua repercussão, sentimo-nos levados a fazer uma breve reflexão:

1. A Igreja, historicamente, sempre se colocou a favor da vida, desde a sua concepção e desenvolvimento até o seu declínio natural, iluminada pela Palavra de Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham plenamente” (Jo 10,10).

2. Esse princípio norteou a prática da Igreja no Brasil, também na época do Regime Militar, instaurado em 1964, quando se colocou a favor da vida e da dignidade das pessoas, defendendo os direitos humanos dos perseguidos, torturados e refugiados políticos.

3. A Campanha da Fraternidade que, a cada ano, promove a vida e defende a dignidade das pessoas, coloca-se contra todo tipo de violência, em qualquer circunstância, para construir uma sociedade baseada na “civilização do amor”.

4. Hoje, cresce a consciência dos direitos humanos, que não admite nenhum tipo de violência, tanto mais, envolvendo a criança e a mulher. No caso específico, repudiamos o estupro e o abuso sexual sofridos pela criança.

5. Vivemos em uma sociedade pluralista onde o Estado se estrutura e se rege por uma legislação, refletindo a cultura dominante, que nem sempre respeita os princípios éticos e naturais. Nem sempre se pode identificar o que está amparado por leis, com princípios éticos e valores morais. Para nós, sempre terá precedência o mandamento do Senhor: “Não matarás”!

Portanto, diante da complexidade do caso, lamentamos que não tenha sido enfrentado com a serenidade, tranqüilidade e o tempo necessário que a situação exigia. Além disso, não concordamos com o desfecho final de eliminar a vida de seres humanos indefesos.

    Cabe a nós externar publicamente as nossas convicções em defesa da vida que é sempre um dom de Deus.

    Recife, 05 de março de 2009.



O Aborto




Mentiras e Verdades sobre o Aborto


Para justificar este crime abominável, os abortistas inventaram uma grande quantidade de falsos argumentos que foram difundidos insistentemente, especial naqueles países onde, por qualquer motivo, tentam buscar a legalização do aborto ou ampliá-lo onde já foi legalizado alguma de suas formas. Revisemos algumas destas mentiras e qual é a verdade.


Mentira 1: É desumano não legalizar o "aborto terapêutico" que deveria ser realizado quando a gravidez põe a mulher em risco de morte ou de um mal grave e permanente.


A Verdade: neste caso o termo "terapêutico" é utilizado com o fim de confundir. "terapia" significa curar e neste caso o aborto não cura nada. Atualmente, a ciência médica garante que praticamente não há circunstâncias em que se deva optar entre a vida da mãe ou do filho. Esse conflito pertence à história da obstetrícia. Já em 1951, o Congresso de Cirurgiões do American College disse que "todo aquele que faz um aborto terapêutico ou ignora os métodos modernos para tratar as complicações de uma gravides ou não quer dispor de tempo para usá-los" o temido caso das gestações "ectópicas" ou que desenvolvem-se fora do útero materno estão sendo dirigidas medicamente cada vez com maior facilidade. Por outro lado, o código de ética médica afirma que em caso de complicações na gravidez devem ser feitos os esforços proporcionados para salvar a mãe e filho e nunca ter como saída a morte premeditada de um deles.


Mentira 2: É brutal e desumano permitir que uma mulher tenha o filho produto de uma violação, por isso, para estes casos, deveria ser legalizado o aborto chamado "sentimental".


A Verdade: Em primeiro lugar as gravidezes seguidas de uma violação são extremamente raras. Nos Estados Unidos, por exemplo, a violação é um sério problema, aproximadamente 78.000 casos foram notificados em 1982. Esta cifra é mais importante se tem-se em conta que 40% a 80% das violações não são denunciadas.


Nestes casos as gravidezes são extraordinariamente raras, por várias causas. Por exemplo, as disfunções sexuais em seus violadores, cuja taxa é extremamente alta. Em três estudos foram constatados que 39, 48 e 54% das mulheres vítimas do ataque não tinham ficado expostas ao esperma durante a violação.


Em outro estudo foi comprovado que 51% dos violadores experimentaram disfunções que não lhes permitiam terminar o ato sexual. Outra causa pela qual são extremamente raras as gravidezes por violação: a total ou temporal infertilidade da vítima. A vítima pode estar já grávida ou pode Ter outras razões naturais.


43% das vítimas encontrava-se nestas categorias. A vítima pode estar tomando anticoncepcionais, ter um DIU ou ligadura das trompas, 20% situava-se nesta categoria. Assim, somente uma minoria das vítimas tem um potencial de fertilidade.

Além da infertilidade natural, algumas vítimas estão protegidas da gravidez pelo que é chamado de estresse de infertilidade; uma forma de infertilidade temporal como reação ao estresse extremo. O ciclo menstrual, controlado por hormônios, é facilmente distorcido por um estresse emocional e pode atuar demorando a ovulação; ou se a mulher já ovulou a menstruação pode ocorrer prematuramente.

Um estudo determinou que registraram somente 0,6% de gravidez em 2190 vítimas de violação. Em uma série de 3.500 casos de violação em 10 anos no Hospital São Paulo de Minneapolis, não houve um só caso de gravidez.

Procurar uma legislação baseada em uma exceção em vez de uma regra é totalmente irracional desde o ponto de vista jurídico. É óbvio que o espantoso crime da violação é utilizado para sensibilizar o público a favor do aborto, ao apresentar o fruto inocente de uma possível concepção brutal como um agressor.

É claro que a mulher sofreu uma primeira espantosa agressão, a da violação. Apresentar o aborto como uma "solução" é dizer que um veneno deve ser combatido aplicando-se outro. O aborto não vai tirar nenhuma dor física ou psicológica produzida em uma violação. Ao contrário, vai acrescentar as complicações físicas e psíquicas que o aborte tem por si mesmo.

Por outro lado, o fruto deste ato violento é uma criança inocente, que não carrega para nada com a brutal decisão de seu pai genético. Por outro lado, os legisladores mais especializados afirmam que legalizar o aborto "sentimental" é abrir a porta a sérias complicações jurídicas: praticamente qualquer união, inclusive consensual, poderia ser apresentada como contrária à vontade da mulher, e portanto, uma violação.

Finalmente, o argumento mais importante, é que o aborto por violação não é sequer aceito pelas verdadeiras vítimas, as mulheres violadas. Podem ler-se estes duros mais reveladores testemunhos.


Mentira 3: É necessário eliminar uma criança com deficiências porque ele sofrerá muito e ocasionará sofrimentos e gastos para os pais.


A Verdade: Este princípio, conhecido como "aborto eugenésico" é baseado no falso postulado de que "os lindos e saudáveis" são os que devem estabelecer o critério de valor de quanto vale uma vida ou não. Com este critério, teríamos motivo suficiente para matar os deficientes já nascidos.
Por outro lado, cientificamente, os exames pré-natais não têm segurança de 100% para determinar malformações ou defeitos. Por exemplo, no caso da rubéola matará a 5 criaturas perfeitamente saudáveis para cada bebê afetado.

Por último, quem pode afirmar que os deficientes não desejam viver? Uma das manifestações contra o aborto mais impressionantes no estado norte americano da Califórnia foi a realizada por um numeroso grupo de deficientes reunidos sob um grande cartaz: "Obrigado mamãe porque não me abortar" . O Dr. Paul Cameron demonstrou perante a Academia de Psicólogos Americano que não há diferença entre as pessoas normais e anormais no que concerne a satisfação da vida, atitude perante o futuro e vulnerabilidade à frustração. "Dizer que estas crianças desfrutariam menos da vida é uma opinião que carece de apoio empírico e teórico", diz o especialista.
Inclusive são numerosos os testemunhos dos pais de crianças deficientes físicos ou mentais que manifestam o amor e a alegria que esses filhos lhes proporcionaram.


Mentira 4: O aborto deve ser legal porque toda criança deve ser desejada.


A Verdade: Este é um argumento absurdo. O "desejo" ou "não desejo" não afeta em nada a dignidade e o valor intrínseco de uma pessoa. A criança não é uma "coisa" cujo valor pode ser decidido por outro de acordo com seu estado de ânimo. Por outro lado, que uma mulher não esteja contente com sua gravidez durante os primeiro meses não indica que esta mesma mulher não vá amar a seu bebê uma vez nascido. Pode ser comprovado que nos países onde o aborto é legalizado, aumenta-se a violência dos pais sobre as crianças, especialmente a da mãe sobre seus filhos ainda quando são planejados e esperados. A resposta a isto é que quando a mulher violenta sua natureza e aborta, aumenta sua potencialidade de violência e contagia esta à sociedade, a qual vai se tornando insensível ao amor, à dor e à ternura.


Mentira 5: O aborto deve ser legal porque a mulher tem direito de decidir sobre seu próprio corpo.


A Verdade: Mas quando o senso comum e a ciência moderna reconhecem que em uma gravidez há duas vidas e dois corpos. Mulher, segundo definição o dicionário, é um "ser humano feminino". Dado que o sexo é determinado cromossomicamente na concepção, e mais ou menos a metade dos que são abortados são "seres humanos femininos", obviamente NÃO TODA MULHER TEM DIREITO A CONTROLAR SEU PRÓPRIO CORPO.


Mentira 6: Com a legalização do aborto terminariam os abortos clandestinos.


A Verdade: As estatísticas nos países "desenvolvidos" demonstram que isto não é assim. Pelo contrário, a legalização do aborto o converte em um método que parece moralmente aceitável e portanto, como uma opção possível que não é igualmente considerada nos lugares onde não é legal. Mas dado que a grande maioria de abortos não são por motivo "sentimental", "terapêutico" ou "eugenásico", mas por uma gravidez considerada "vergonhosa", não é estranho que a mulher - especialmente se é adolescente ou jovem - busque igualmente métodos abortivos clandestinos pela simples razão de que uma lei, ainda que tire a pena legal, não tira a vergonha e o desejo de ocultamento. Por outro lado, esta mentira é baseada no mito segundo o qual os abortos legais são mais "seguros" que os clandestinos. Um exemplo: uma investigação realizada em 1978 nos Estados Unidos constatou que só nas clínicas de Illinois, foram produzidas 12 mortes por abortos legais.


Mentira 7: O aborto deve ser legal porque a mulher tem direito sobre seu próprio corpo.


A Verdade: Tem alguma pessoa direito a decidir sobre seu próprio corpo?
Si, mas até certo ponto. Pode alguém querer eliminar um vizinho ruidoso só porque incomoda a seus ouvidos? Obviamente não. É igual no caso do aborto. A mulher estaria decidindo não sobre seu próprio corpo, mas sobre o de um ser que não é ela, ainda que esteja temporariamente dentro dela.


Mentira 8: O aborto é uma operação tão simples como extrair um dente ou as amígdalas. Quase não tem efeitos colaterais.


A Verdade: as cifras desmentem esta afirmação. Depois de um aborto legal, aumenta a esterilidade em 10%, os abortos espontâneos também em 10%, e os problemas emocionais sobem de 9% para 59%. Além disso, há complicações se houver gravidezes consecutivas e a mulher tem o fator RH negativo. As gravidezes extra-uterinas aumentam de 0,5¨% para 3,5%, e os partos prematuros de 5% até 15%. Também podem ocorrer perfuração do útero, coágulos sangüíneos nos pulmões, infeção e hepatite produzida pelas transfusões, que poderia ser fatal.


Além disso, cada vez mais pesquisas tendem a confirmar uma importante tese médica: que a interrupção violenta do processo de gestação mediante o aborto afeta as células das mamas, deixando-as sensivelmente mais propensas ao câncer. Alguns partidários do aborto inclusive chegaram a argumentar que um aborto é menos perigoso que um parto.


Esta afirmação é falsa: o aborto, especialmente nos últimos meses da gravidez, é notavelmente mais perigoso. Nos países ricos morrem duas vezes mais mulheres por aborto legal do que por disfunções do parto. Por outro lado, algumas mulheres têm problemas emocionais e psicológicos imediatamente depois do aborto, outras os têm anos depois: trata-se da síndrome pós-Aborto.


As mulheres que padecem desta síndrome negam e reprimem qualquer sentimento negativo por um período de ao menos cinco anos. Depois surgem uma variedade de sintomas, desde suores e palpitações até anorexia, alucinações e pesadelos. Os sintomas são surpreendentemente similares aos da Síndrome de tensão pós-traumático que sofreram alguns veteranos, 10 anos ou mais depois de ter combatido em uma guerra.



CONTROLE NATAL VERSUS REGULAÇÃO NATURAL; Eficácia dos métodos naturais

Segundo estudos realizado pela Organização Mundial de Saúde, os métodos naturais de planejamento familiar demonstraram possuir uma ampla superioridade sobre os métodos artificiais (anticoncepcionais-abortivos) em diversos aspectos. Em tais estudos demonstrou-se que eram fáceis de aprender e de aplicar pela mulher qualquer que fosse seu nível cultural (ficou demonstrado que podem ser aprendidos e aplicados com sucesso até por mulheres carentes de instrução mínima), que eram aceitos com preferência em relação aos métodos artificiais e, o mais importante, mostraram-se sumamente eficazes em evitar gravidez. A todas estas vantagens acrescenta-se que por sua natureza respeitam a integridade e dignidade da pessoa humana sem lesar seus direitos. Um estudo multicéntrico, que abarcou cidades importantes de diferentes lugares do mundo e distantes entre (Auckland, Bangalore, Manila e El Salvador) demonstrou que 93% de mulheres férteis estava em condições de reconhecer e interpretar o momento de fertilidade desde seu primeiro ciclo menstrual (destaca que o grupo de El Salvador incluía 48% de analfabetas). O estudo conclui que as probabilidades de concepção nos períodos determinados como inférteis era de 0,004%, quer dizer, menos de meio por cento. Em contrapartida, aponta que o índice de gravidez utilizando métodos artificiais para o controle da natalidade, varia desde 1% (pílulas combinadas estrógeno-progesterona) até 20-23% em usuárias de anticoncepcionais orais. Em um estudo realizado em Calcutá, Índia, sobre a eficácia do Método de Ovulação, informou-se que de uma porcentagem perto de 0 (zero) sobre uma população total de 19.843 mulheres pobres e de diferentes crenças religiosas (57% hindus, 27% islâmicas, 21% cristãs). As conclusões do estudo da Organização Mundial de Saúde sobre a eficácia do Método da Ovulação foram as seguintes: Por meio de ecografia ovárica determinou-se que os sintomas do muco cervical identificam com precisão do momento da ovulação. Todas as mulheres, de qualquer nível cultural e educacional podem aprender a usar o método da observação do muco cervical para reconhecer quando ocorre a ovulação. A evidência mundial sugere que os métodos de controle natal, abstendo-se da relação sexual na fase fértil identificada pelos sintomas de ovulação, são equivalentes àqueles dos anticoncepcionais artificiais. O estudo realizado entre cerca de 20.000 mulheres pobres em Calcutá, com uma porcentagem de gravidez perto de zero, complementado com outros estudos em países em vias de desenvolvimento, demonstram a efetividades do Planejamento Familiar com Métodos Naturais. Os usuários do método estavam satisfeitos com a freqüência da relação sexual sugerida por este método de planejamento familiar, que é econômico e pode ser especialmente valioso par aos países em vias de desenvolvimento (Cf. R.E.J. Ryder, British Medical Journal, Vol. 307, edição de 18 de setembro de 1993, págs. 723-725). Comparando os dois métodos naturais mais seguros, os índices de efetividade são bastante pares (Cf. Dra. Zelmira Bottini de Rey, Dra. Marina Curriá, Instituto de Ética Biomédica, Curso de Planejamento familiar natural, Universidade Católica Argentina Santa María de los Buenos Aires, abril de 1999): –o índice para o Método da Ovulação ou Billings é de 96.6% (Cf. American Journal of Obstretics and Gynecology, 1991). –o índice para o Método Sintotérmico é de 97.7% (idem). –o índice para o Método Sintotérmico em matrimônios altamente motivados para evitar a gravidez é de 97.2% (Cf. Guia para a prestação de serviços de PFN. OMS. Genebra, 1989). Estes são os índices muito altos e certamente não só alcançam como superam a muitos dos métodos artificiais mais eficazes. Lamentavelmente, as campanhas de descrédito dos métodos naturais respondem não a bases científicas mas a preconceitos ideológicos e interesses econômicos. Pe.Nathanael da Ordem da Santa Cruz, grande e humilde mestre em teologia, nos apresenta a importância atual da celebração da festa dos Santos inocentes.


 A FESTA DOS SANTOS INOCENTES

No dia 28 de dezembro, três dias depois da Solenidade do Natal do Senhor, a Igreja celebra a festa dos Santos Inocentes. São os meninos de Belém, dos recém-nascidos até aos meninos de dois anos de idade, que o rei Herodes mandou matar. Ele temia perder o trono por causa de um menino que nascera em Belém e que, segundo os Reis Magos, era o futuro rei dos judeus. Que maldade, a do rei Herodes! Que crueldade, querer matar um menino que ele temia ser futuramente um rival! Que crueldade singular, matar todos aqueles meninos de Belém que eventualmente poderiam ser aquele futuro rei, uma vez que Herodes não sabia qual desses meninos era o rei profetizado! Quando a Igreja celebra a festa dos Santos Inocentes, ela lembra o fato de que Jesus foi odiado já desde a Sua infância. Ele, de fato, já como pequena criança, Se tornou "sinal de contradição". Porém, a festa dos Santos Inocentes nos lembra também que Jesus é Salvador já desde a Sua infância. Pois Ele é Deus feito homem, e Deus tem poder de realizar Seu plano de amor, apesar da maldade humana e, até mesmo, sabendo aproveitar a própria maldade de Herodes para os Seus desígnios de amor. O Seu desígnio foi o de dar àqueles meninos a glória de mártires, a glória de morrer em lugar de Jesus. Sem dúvida, para os pais desses meninos foi uma grande dor, um sofrimento enorme! E isso tanto mais quanto não tinham idéia alguma daquele desígnio divino de amor! E hoje? Também hoje, os desígnios de Deus são misteriosos, mas são desígnios de amor e misericórdia. Porém, muita coisa é diferente, hoje em dia! Não é um número pequeno de meninos que são mortos por um rei cruel, com medo de perder o trono. São muitos pequenos e pequeninos seres humanos que são mortos quando ainda se encontram no seio de suas mães. Falam de 47 milhões cada ano, no mundo inteiro. E eles são mortos não apenas por vontade de uma pessoa estranha, mas de seus próprios pais (ou somente da mãe). É-lhes negado o direito fundamental, o direito à vida. Na verdade, o aborto é um "crime nefando" (Concílio Vaticano II). Deve ser feito tudo para impedir este crime! Deve-se dar toda ajuda possível para que uma mãe - que maravilhas de amor se fala das mães! - não chegue a esse ponto de querer ou concordar que "o fruto de suas entranhas" seja assassinado! Mas a maldade humana é grande, e se não é sempre maldade, é grande fraqueza ou indiferença ou cegueira. E Deus? Nisso pode ainda haver um desígnio de Deus que, apesar de tanta maldade, se realiza? Certamente. Mas é só Deus que o conhece clara e plenamente. Nós apenas podemos confiar que o amor de Deus é poderoso para tirar também desse mal gigantesco um bem. É exatamente a festa do Santos Inocentes que nos dá esta firme esperança: a vitória não é, afinal, da maldade humana e mesmo diabólica, mas do amor sábio e poderoso de Deus, que sabe tirar do próprio mal um bem. Isto, porém, não faz com que o mal não seja e permaneça um mal. Por isso mesmo, devemos fazer todo o possível para combater esse mal gigantesco que é o assassínio de milhões de seres humanos aos quais nem é permitido nascer. Santos Inocentes rogai por nós!